Vida e Morte: ciclo online sobre impermanência, luto e morte
“Vida e morte são de suprema importância —
impermanentes e rápidas.
Acordem, todos vocês.
Não desperdicem suas vidas.”
(Recitação Zen)
Estamos vivendo nossos últimos dias. Especialmente no Brasil, a realidade da morte nunca esteve tão próxima: temos mais do que o dobro de mortes diárias do que tínhamos antes da pandemia de Covid-19.
Diante de tanto sofrimento, convidamos grandes seres para nos conduzir por 7 semanas a partir de maio: Ven. Tenzin Chogkyi, Frank Ostaseski, Dra. Ana Claudia Quintana Arantes e Stela Santin. Foi uma alegria sem fim receber um “Sim!” de cada um deles. Será online e em uma comunidade com cerca de mil participantes de todos os estados do Brasil e de 20 países.
Veja como será e convide pessoas queridas. Que esse ciclo possa te apoiar nesse momento!
O que vamos explorar
O ciclo será bem prático. Eis alguns dos principais focos:
- Como a contemplação da impermanência aumenta a apreciação e a alegria
- Não espere: um antídoto para morrer sem arrependimentos
- Práticas para viver e morrer com sabedoria e compaixão
- Luto é amor: como lidar com o luto e como apoiar pessoas em luto
- Testamento vital: vamos esclarecer nossas prioridades e escrever nosso documento
- A contemplação da morte em 9 etapas ensinada por Atisha
- Como se abrir para mudanças, transições, crises e pequenas mortes
Professores convidados para conduzir os encontros
Venerável Tenzin Chogkyi
A Venerável Tenzin Chogkyi é uma monja budista ordenada por Sua Santidade o Dalai Lama. Seu interesse no caminho budista começou na década de 70 e se aprofundou em uma série de retiros longos de meditação. Atualmente a Ven. Tenzin Chokgyi ensina pela rede do FPMT (sob orientação de Lama Zopa Rinpoche) e também é uma das professoras do programa Cultivando o Equiílibrio Emocional, criado por Alan Wallace e Paul Ekman, e do programa Treinamento do Cultivo da Compaixão, criado por Thupten Jinpa. Há mais de uma década, apoia pessoas no processo da morte e também ensina em prisões.
Frank Ostaseski
Frank Ostaseski é um professor budista pioneiro nos cuidados paliativos. Cofundador visionário do Projeto Zen Hospice e fundador do Instituto Metta. Acompanhou mais de 1000 pessoas no processo de morrer e treinou milhares de profissionais de saúde e cuidadores. Sua amorosidade toca diversas audiências, de alunos da Harvard Medical School a funcionários do Google e da Apple. Seu trabalho foi reconhecido no The Oprah Winfrey Show e homenageado por Sua Santidade o Dalai Lama. É o autor do livro Os cinco convites: descobrindo o que a morte pode nos ensinar sobre viver plenamente.
Ana Claudia Quintana Arantes
Médica formada pela USP com residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP. Fez pós-graduação em Psicologia – Intervenções em Luto pelo Instituto 4 Estações de Psicologia e especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e Universidade de Oxford. É sócia fundadora da Associação Casa do Cuidar, Prática e Ensino em Cuidados Paliativos.
Desde 2015 vem desenvolvendo palestras, cursos e workshops intensivos de Conversas sobre Envelhecimento, Comunicação Compassiva, Cuidando de quem Cuida e sobre como conversar sobre a Morte. Trabalha em seu consultório particular no atendimento de pacientes e famílias na Geriatria, Cuidados Paliativos e suporte ao luto. Seus livros são recordes de venda: A morte é um dia que vale a pena viver e Histórias lindas de morrer.
Stela Santin
Stela Santin é formada em Letras, praticante e tutora no CEBB sob orientação do Lama Padma Samten, professora do programa Cultivating Emotional Balance (criado pelo professor Alan Wallace e por Paul Ekman). Criou o Morrendo a cada momento no Instagram e atualmente está em uma formação da Fundação Elisabeth Kübler-Ross Brasil.
A tradução dos encontros com Ven. Tenzin Chogkyi e Frank Ostaseski será da sempre parceira Jeanne Pilli. E teremos também duas semanas com Gustavo Gitti e Fábio Rodrigues.
Convide duas pessoas
Temos percebido que muitas pessoas que participam da comunidade estão convidando amigas e parentes, pois facilita ter alguém próximo imerso nas mesmas práticas e contemplações. Portanto, se quiser potencializar seu aprofundamento, sugerimos que você convide duas pessoas próximas para o intensivo. Nossa transformação só vai se tornar natural e contínua se a rede ao nosso redor mudar também.
É só ligar para a pessoa ou enviar o link para essa página: olugar.org/vidaemorte
Se preferir, você pode dar de presente: olugar.org/presente
Quer participar?
O ciclo já começou, mas ainda dá tempo de entrar e mergulhar conosco, com certeza!
Como o ciclo é online (em vídeo), pessoas de todos os lugares poderão participar! Serão 7 encontros semanais, sempre às segundas, das 19h30 às 21h (horário de Brasília), a partir de 3 de maio de 2021. Não há problema algum se você não puder participar ao vivo: as palestras são gravadas e os vídeos ficam disponíveis em uma página especial junto com materiais de apoio, práticas sugeridas e espaço de relatos.
A participação no ciclo é inseparável da participação na comunidade do lugar. A cada semana, além do encontro principal, temos meditação ao vivo nas manhãs de silêncio (gravadas para você praticar a qualquer momento) e o “Sentar em roda”, no qual fortalecemos a inteligência da autoorganização em rede. Apostamos em continuidade e em comunidade, não em ações isoladas e pontuais.
Ao longo dos últimos anos também oferecemos diversos ciclos de aprofundamento (como os mais recentes “Radicalmente vivos” e “Mãos e olhos da compaixão”) e estudos anuais por pelo menos 12 semanas — já estudamos os livros Um coração sem medo, Quando tudo se desfaz, O poder de uma pergunta aberta e A lógica da fé. Todos os vídeos, áudios e materiais desses ciclos, intensivos e estudos seguem disponíveis para quem entrar agora.
Se você já participa do lugar, é só colocar na agenda e relaxar. Se participava e deu um tempo, é só voltar.
Se deseja entrar no lugar para participar do ciclo “Vida e Morte”, veja abaixo como funciona. O intensivo é mais um dos movimentos que fazemos de modo contínuo para apoiar o florescimento das pessoas.
O que é o lugar?
O lugar é uma comunidade online para pessoas dispostas a fazer o trabalho (diário, paciente e às vezes sujo) da transformação. Cada pessoa é desafiada a se familiarizar com seu mundo interno e investigar diretamente, colocando à prova da experiência: Como a gente se transforma, pra valer, sem oba-oba ou fogos de artifício, com o pé no chão do cotidiano? O que é felicidade genuína? Como aproveitar os problemas nos relacionamentos, no trabalho, nas finanças, na vida em geral, em um caminho de florescimento humano? Como viver mais em comunidade?
Uma prática por semana, todos juntos
Cada vez mais desconfiamos de ações isoladas e pontuais, de epifanias de fim de semana. Apostamos em continuidade, em praticar e tornar vivo o que já estamos cansados de entender. A cada semana, todos os participantes do lugar se juntam para experimentar uma prática e conversar sobre suas experiências, afinal estamos sofrendo do mesmo adoecimento coletivo: ansiedade, depressão e falta de sentido, ciúme e carência, raiva e competição…
Para você entrar e participar do lugar
Para entrar e participar, o valor é R$ 125* por mês, via cartão de crédito. Se quiser fazer por depósito bancário, clique aqui. Se você fala português, mas não é brasileiro (não tem CPF), escreva para nós: coordenacao@olugar.org
O lugar é uma empresa bem pequena. Somos sustentados pela generosidade direta dos participantes, que se alegram em apoiar esse trabalho.
A liberação de acesso é imediata e você pode cancelar a qualquer momento. Para entrar via cartão de crédito, clique abaixo.
*Se você você sentir que esse valor não se adequa à sua realidade (especialmente se estiver em situação de vulnerabilidade social), não deixe que dinheiro seja um obstáculo. Isso só é possível pela generosidade de todos os participantes atuais. Preparamos uma página especial para você pedir o apoio da comunidade.
Nos vemos no lugar. Será um prazer seguir mais junto de você!
Não quer participar mas deseja ser avisado do próximo estudo sobre compaixão?