Quem faz o projeto Reflorestar

Kazuaki Tanahashi Sensei (Berkeley, California) é um renomado artista, calígrafo, tradutor e ativista pela paz nascido no Japão. Mestre na arte da caligrafia zen, ele é conhecido por suas obras que integram tradição e inovação na tinta sumi-e, e também por traduzir textos fundamentais do budismo. Juntamente com Mayumi Oda, Tanahashi fundou a organização Inochi, dedicada à promoção da paz e da sustentabilidade. Ele não separa a arte e a espiritualidade da transformação social e trabalha incansavelmente para sensibilizar as pessoas sobre a importância de proteger a vida em todas as suas formas no planeta.

Claire Greensfelder (Berkeley, California) é uma ativista e consultora ambiental, com ampla experiência em justiça climática e direitos humanos. Trabalhando há mais de 30 anos em causas ambientais e sociais, Claire já colaborou com organizações como Greenpeace e Amigos da Terra. Seu trabalho é focado em desenvolver políticas que priorizem o bem-estar planetário e a equidade social. Como aliada da Inochi, ela colabora para mobilizar esforços em prol da proteção da natureza e da vida, defendendo o ativismo como meio fundamental para a preservação ambiental.

Mayumi Oda (Kealakekua – Havaí) é uma artista e ativista conhecida como a “Matisse do Japão”, por sua vibrante expressão artística centrada no feminino e na natureza. Suas obras frequentemente refletem temas ecológicos e espirituais, com forte inspiração no xintoísmo e no budismo. Residente na fazenda, centro de retiros e estúdio de arte Gingerhill Farm Retreat, no Havaí, Mayumi é cofundadora da Inochi, compartilhando da visão de preservação da vida e do planeta. Ela acredita na arte como ferramenta de empoderamento e busca, por meio de suas criações, despertar uma conexão mais profunda das pessoas com a natureza e a vida.

Puwe Puyanawa (Território Indígena Puyanawa, Acre) faz parte da coordenação local do projeto Reflorestar e é importante liderança da comunidade indígena Puyanawa (Mâncio Lima, Acre). Formado em Ciências Biológicas, Puwe foi professor na Escola Ixubay Rabui Puyanawa e presidiu por muitos anos a associação da comunidade. Ele se dedica há mais de três décadas à preservação da cultura e das tradições espirituais Puyanawa, além de promover o uso de medicina sagrada em rituais. É um dos fundadores do Centro Ninho do Beija-flor, voltado para projetos de reflorestamento e revitalização cultural.

Varí Puyanawa (TI Puyanawa, Acre) é parte da cordenação local do projeto Reflorestar e tem tido um papel fundamental na implementação do sistema agroflorestal e na sustentação do projeto de reflorestamento. Com liderança nata, Varí tem se dedicado ao trabalho de revitalizar a cultura Puyanawa, especialmente a partir da arte, do artesanato e da música.

Lia Beltrão (João Pessoa – PB) é jornalista e seu interesse está na intersecção entre mundo interno e ação no mundo. Lia tem se dedicado à facilitação de grupos há mais de oito anos e sua condução está informada pela abordagem sobre trauma coletivo a partir da Experiência Somática (SE) e do Trabalho Que Reconecta. É coordenadora do Projeto Reflorestar e membra do conselho da Inochi, e n’o lugar, conduziu o laboratório de ação social Pensamento Profundo, Ação Eficaz. Lia é também tradutora de livros budistas e colaboradora da Revista Bodisatva.

Fábio Rodrigues (Joinville – SC) é artista, cofundador e coordenador na comunidade olugar.org, membro do conselho da Inochi, tradutor, professor do programa Cultivating Emotional Balance e percussionista de Maracatu. No lugar, conduziu o laboratório de ação social Pensamento Profundo, Ação Eficaz e é um dos coordenadores do projeto Reflorestar.

Geovana Colzani (Florianópolis – SC) é responsável pela comunicação do projeto Reflorestar. Geovana é professora de Yin Yoga e se interessa por práticas de corpo que apoiem a meditação e facilitem olhar para o mundo interno. Desde 2010 atua na área de comunicação digital e desde 2017 faz parte da equipe de coordenação d’o lugar.

Daniel Cunha (São Paulo – SP) é jornalista e professor do CEB (Cultivating Emotional Balance), certificado pelo Santa Barbara Institute for Consciousness. Atua desde 2010 com produção de textos e vídeos em veículos especializados na área da saúde, e produz e edita diversos podcasts, entre eles o “Coemergência” e “o lugar não é um podcast”.

João Augusto Fortes foi um engenheiro civil e ambientalista que dedicou a vida à conservação da Amazônia e ao apoio a comunidades tradicionais. Nos anos 1980, conheceu e colaborou com Chico Mendes, foi um dos articuladores chave para a realização da ECO92 no Rio de Janeiro, e ajudou a desenvolver o Couro Vegetal da Amazônia. Em 2003, cofundou a Rede Povos da Floresta, fortalecendo a comunicação entre comunidades amazônicas. Em 2021, fundou a Aliança Reflorestar da Amazônia, promovendo plantios agroflorestais. O projeto Reflorestar é uma bonita semente deixada por João Fortes, que faleceu em fevereiro de 2024. Seu legado une sustentabilidade e preservação cultural.

Alice Fortes (Rio de Janeiro – RJ) é coordenadora executiva da Aliança Reflorestar da Amazônia e coordenadora de articulação institucional da OPIRJ (Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá). Trabalha há mais de 15 anos com povos indígenas, em especial no estado do Acre. Cursou um mestrado em antropologia e artes visuais na UBC, no Canadá, aprendendo do mestre e liderança espiritual Moisés Piyãko, do povo Ashaninka. Alice se dedica a ser ponte, visando unir mundos e culturas, e fomentando a diversidade de modos de viver.

Adriana Nunes (Rio de Janeiro – RJ) é bacharel em Ciências contábeis e especialista em prestação de contas. Atua no mercado cultural e ambiental desde 2007 como coordenadora administrativa e financeira em diversos projetos com inúmeras instituições, tais como: Aliança Reflorestar da Amazônia, Centro Afro Carioca de Cinema, Associação Comunitária Indígena Bracuí, e Núcleo de Cultura Indígena. Adriana acredita em deixar um mundo melhor para as próximas gerações, e se alegra com cada muda plantada na terra.

Carou (Rio de Janeiro – RJ) é produtora cultural e permacultora, com uma trajetória de trabalho junto a povos indígenas desde 2011. Entre seus projetos mais significativos, destacam-se a exposição de 60 anos do Itaú Cultural, dedicada ao povo Huni Kuin, e o projeto Mi Mawai, que promove a musicalidade indígena por meio de residências artísticas, shows e documentários. Ela também produz rituais e vivências na aldeia Akasha. Além disso, participou da concepção da Aliança Reflorestar e produz ações de plantio nas aldeias.

Nina Arouca (Rio de Janeiro – RJ) é bióloga e educadora socioambiental. Há dez anos coordena as ações de sustentabilidade da Escola Parque, no Rio de Janeiro, e planta por onde passa: nas florestas, escolas, favelas e praças. Participou de inúmeros projetos de reflorestamento e há 15 anos trabalha com os povos originários. Nina é a bióloga responsável pelos plantios na comunidade Puyanawa da Aliança Reflorestar da Amazônia.