A morte é uma amiga de profunda beleza – Por Kazuaki Tanahashi
Este texto é parte do livro Fresh: The art of de-aging and joyful living, que ainda está sendo escrito por Kazuaki Tanahashi e será publicado pela Shambhala Publications. Sensei Kaz nos enviou como um oferecimento à comunidade do lugar. A tradução é de Marcus Telles com revisão de Fábio Rodrigues.
Sensei Kaz é artista, tradutor, ativista e erudito Zen Budista. Mudou-se para os Estados Unidos em 1977 para atuar como tradutor e professor residente no San Francisco Zen Center (fundado por Shunryu Suzuki Roshi).
Mestre calígrafo e artista treinado no Japão, tem ensinado e feito exposições ao redor do mundo há 55 anos. É criador do gênero de pintura em um único traço e dos círculos Zen multicoloridos. Escritor, editor e tradutor prolífico, produziu mais de 50 livros em inglês e japonês, incluindo o conjunto amplo dos ensinamentos do Mestre Zen Dogen.
Como ativista ambiental e da paz, trabalhou contra a corrida armamentista nuclear e nas duas Guerras do Golfo, é diretor fundador do Plutonium Free Future, Ten Millenium Project e da iniciativa A World Without Armies para a desmilitarização das nações. Também é membro da Academia Mundial de Arte e Ciência, fundada por Albert Einstein.
Encontro online com Sensei Kaz nesta segunda!
Estamos seguindo juntos por 22 semanas estudando uma obra-prima de Pema Chödrön, seu novo livro Como vivemos é como morremos, sobre o viver e morrer. Na próxima segunda, dia 25/11, vamos receber Sensei Kaz para um ensinamento sobre a morte. Saiba mais e participe: olugar.org/vivemos
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A morte pode ser apreciada?
Você talvez tenha a tendência de evitar pensar sobre a sua própria morte. A morte tem sido um assunto tabu na maioria das culturas.
Morte significa que seu corpo, sua mente e seu coração chegam ao um fim. Você deixa seus entes queridos para trás. Nenhum de seus amigos e nenhum de seus projetos irá te acompanhar. Você perde todas as suas posses. Todo o mundo diante de você desaparece. Isso é tão doloroso de imaginar. É natural, portanto, que você queira adiar o máximo possível pensar sobre a sua própria morte. Mas evitar isso pode não ser a melhor solução, pois a morte pode chegar para qualquer um de nós a qualquer momento.
Eu estendi a duração da minha vida até a idade de 91 anos. Viver longamente significa que eu continuo perdendo familiares e amigos que amo — mais e mais frequentemente. Ser tomado pela tristeza e pela saudade, enquanto me lembro do tempo que tivemos juntos, se tornou uma parte da minha vida, bem como me identificar com os sentimentos profundos dos entes queridos dessas pessoas.
Minha filha Karuna e eu fizemos recentemente um filme intitulado Nós podemos apreciar a morte?
Nesse filme, eu falo de meus próprios sentimentos assombrosos e ambíguos a respeito da morte, e sobre minha experiência trabalhando com clínicos e pacientes em instituições de cuidados paliativos. Nós também entrevistamos amigos que têm grande experiência em acompanhar pessoas no processo de morte.
A doutora Andrea Thach diz que os cuidados paliativos ambulatoriais dão a ela a chance de ver seus pacientes ao longo de diferentes fases de sua doença ao longo do tempo, que podem transcorrer por meses ou até anos. O objetivo da primeira entrevista que ela faz com um paciente é ver quem a pessoa é: “O que você considera significativo?” “O que é importante para você?” “O que te dá alegria?” “O que te dá força?” “O que define você na sua vida?” “Como você lida com a sua fé nos momentos em que se sente mal?” Muitas vezes vezes, as pessoas não estão conscientes dessas questões, mas, ao conversarem na entrevista, acabam encontrando o que há de mais genuína em si.
A Dra. Thach diz: “Eu tenho o grande privilégio de chegar ao que realmente importa com pessoas que estão dispostas a se abrir para o morrer. Minha esperança é que as pessoas possam ver a morte como uma expressão natural da vida como um todo. A morte acontece a todos os organismos vivos.”
De acordo com a Dra. Thach, a sua vida é maior do que a morte. Um dos elementos para uma morte pacífica é que você sente ter concluído a sua vida, você é uma pessoa completa. Quer você tenha realizado tudo o que desejava ou esteja num lugar ainda incompleto e imperfeito, é aí que você está agora. Você pode sentir: “Está bom assim. Este sou eu.”
Ela entende que o que quer que as pessoas tenham feito em sua vida reverbera em seus momentos finais, e que as pessoas morrem de uma forma muito parecida com o modo como levaram suas vidas.
Dahlia Kamesar começou a ajudar o San Francisco General Hospital quanto a epidemia de AIDS estava varrendo a cidade, em 1982. Eles precisavam de voluntários, que recebiam um breve treinamentos para acompanhar pessoas que, no leito, estavam em processo de morte.
Após ter se voluntariado em uma instituição de cuidados paliativos por décadas, Dahlia diz que ela aprendeu que o valor desse tipo de voluntariado reside em testemunhar e ser uma companhia para pessoas que estão se aproximando da morte. Há incerteza, e, em momentos de incerteza, há um convite que vem à tona. Nós podemos olhar um para o outro — tanto a pessoa ao lado do leito como a que está morrendo — e dizer “Estamos apenas levando, um ao outro, para casa”. De acordo com Dahlia, o momento de nossa morte é a culminação de toda uma vida de preparação.
Steve Crisman, um médico e PhD, cardiologista aposentado, diz que a medicina do século 21 nos Estados Unidos é muito boa em prolongar a vida, mas não chega nem perto de ser tão boa em restaurar a saúde ou proporcionar uma mente pacífica para as pessoas que estão morrendo, nem para seus familiares e amigos que estão acompanhando a jornada.
O próprio Dr. Crisman tem uma condição terminal e sua família está participando no processo de morte. Ele diz que é útil saber o que as pessoas fizeram em preparação para a sua morte antes delas morrerem, ou o que estavam fazendo enquanto morriam. Ele fala da importância dos aspectos concretos, básicos e práticos dessa preparação, como escrever um testamento e assinar a documentação para um fluxo transgeracional de bens materiais.
A certa altura, ele pensou que seria uma boa ideia que ele e sua família participassem do seminário “A Última Hora”, em que eles aprenderam sobre o “legado ético”, que demanda que se descubra o propósito da existência de cada pessoa. Seria possível colocar isso em uma linguagem que outras pessoas consigam apreciar?
Paulette Crisman, esposa de Steve e antiga diretora de sua clínica de atendimento especializado, diz: “Oito anos atrás, meu marido foi diagnosticado com um câncer terminal. Uma coisa é você ouvir falar em câncer e ver as pessoas passarem pelo tratamento, mas é diferente quando você experiencia pessoalmente. O nascimento acontece. É inevitável que ele tenha seu fim. E o fim é a morte.”
“Como nós pensamos sobre alguém depois que a pessoa se foi? Enquanto estamos vivos, nós poderíamos estar pensando sobre como queremos ser lembrados no coração das pessoas que amamos e que são importantes para nós.”
A morte pode ser uma das mais belas amigas
Eu tenho três perguntas para você sobre como encarar a morte:
- Qual é o lado positivo da morte?
- Como você faz da morte sua amiga?
- Como você faz para se manter lembrando da sua morte?
Estas são minhas próprias reflexões sobre essas perguntas.
Como Dahlia diz, nós não sabemos quando e como iremos morrer. Isso significa que é importante viver existencialmente todos os dias, independente de sua idade ou condição física. Então se torna possível viver de maneira consciente em um estado de mente alerta, ou seja, estar consciente da morte e encarar a morte, sem desviar o olhar. Dessa maneira podemos manter nossa mente em paz até o momento em que realmente nos aproximemos da morte.
O que você faria se seu médico dissesse, “Você tem seis meses de vida”? Você não reorganizaria as prioridades e tentaria completar sua vida durante esse período?
Quando eu estava com 89 anos, embora não tivesse nenhuma doença que me ameaçasse a vida, decidi completar minha vida em um ano. Isso queria dizer que, concluído o ano em que eu chegaria ao meu nonagésimo aniversário, eu planejava finalizar todas as pinturas no meu estúdio, jogar o restante fora, e não iniciar nenhum novo projeto de livros, entre outros. Eu agora já passei o prazo de completar a vida em dezembro de 2023. Cada momento, cada dia se tornou precioso, e eu estou infinitamente grato, amoroso e alegre. Agora a minha vida é um bônus para mim e para minha família. E eu estou aberto para começar novos projetos.
Quanto mais plenamente você encara sua própria morte, mais alegre você se torna. Você não quer morrer com graça, gratidão e amor? E, você não quer viver com graça, gratidão e amor? Como você quer morrer determina como você quer viver. Viva plenamente a cada momento com alegria e apreciação, de modo que você não irá se arrepender mesmo se a morte chegar inesperadamente. Como a Dra. Thach diz, as pessoas morrem basicamente da maneira como elas viveram suas vidas.
Em vez de ver a morte como algo inauspicioso, como escuridão e destruição, você consegue vê-la como uma amiga fiel? Nosso parceiro ou cônjuge pode dizer, “Agora você está livre. Você pode fazer o que quiser. Você pode ficar com qualquer pessoa que queira”. Mas a morte nunca diz isso. A morte está sempre bem ao seu lado.
Você pode também ver a morte como um bela amiga. Você pode dizer, “Olá! Que bom te ver! Como você está? Eu? Eu ainda estou vivo, então posso conversar contigo!”. Encontre alegria em ver essa bela amiga. Como você fará isso? A decisão é sua. Eu tenho certeza que você irá encontrar sua própria maneira de fazer amizade com sua própria morte.
A morte pode ser um anjo. Além disso, quando você encara dificuldades e encara a morte, seus médicos, enfermeiros, família e amigos são bondosos e o ajudam. Você está cercado por anjos.
Projeto Círculo
A última das minhas três perguntas é: Como você faz para se manter lembrando da sua morte?
Eu faço trabalho voluntário de cuidados paliativos. Meu trabalho com cuidados paliativos me mantém lembrando da minha própria morte e me dá oportunidades para trabalhar e aprofundar a compreensão da morte junto com clínicos, assistentes sociais, pacientes e suas famílias.
O que eu ofereço é chamado de “Projeto Círculo”. Ele consiste em desenhar círculos juntos e desenvolver um breve lembrete, de apenas algumas palavras, para este momento de dificuldades.
Eu levo papel simples de desenho e giz pastel oleoso de várias cores. Minha sugestão é desenhar um arranjo de múltiplas linhas circulares com mais ou menos o dobro do tamanho de um donut. Digo para a pessoa escolher um giz de uma cor e desenhar círculos mais ou menos concêntricos sete vezes. E então escolher outra cor e fazer o mesmo. Com a terceira cor, eu os guio para fazer mais sete traços circulares e contínuos. Alguns círculos podem ficar irregulares ou talvez um pouco achatados, mas, como um todo, o arranjo de círculos de todo mundo é completo e belo.
Mesmo uma pessoa deitada na cama e próxima da morte pode desenhar círculos. É uma experiência criativa, alegre e vibrante. Em certo sentido, ela simboliza que cada momento da nossa vida é imperfeito, mas, ainda assim, nossa vida como uma totalidade pode ser completa e bela. Uma pessoa que está em processo de morrer pode afixar ao lado de sua cama um círculo feito por um cuidador ou por si mesma.
Outra parte do Projeto Círculo é ajudar todo mundo, incluindo pacientes, sua família e seus amigos, bem como clínicos, trabalhadores da instituição paliativista e voluntários a encontrar um lembrete curto para recorrer quando encarar desafios ou quando estiver no processo de morte. O lembrete deve ser da própria pessoa, não fornecido por outra. Ele deve consistir em um número pequeno de palavras. Um bom exemplo é “Respire e sorria”, de Thich Nhat Hanh. Uma pessoa alemã poderia escolher “Jesus bleibet meine freude,” que é da cantata de Bach traduzida para o português como “Jesus é sempre a minha alegria”. É uma image magnífica de luz e escuridão.
Eu me imagino acamado por um período longo, até que as pessoas acabem parando de me visitar. Eu talvez sinta que não sou mais amado. Mas eu poderia continuar me lembrando de que “Eu sempre posso amar.” Ou o seu lembrete poderia ser “Inspirando, expirando”, ou algo tão simples como “Um, dois, três, quatro, cinco.”
Nessas minhas oficinas, eu peço a todos os participantes, os que estão bem e os que estão doentes, os jovens e os velhos, que encontrem seu próprio lembrete. Você pode continuar repetindo esse lembrete a si mesmo quando se deparar com uma dificuldade — uma pequena crise, uma viagem longa de carro, um ataque de pânico, ou ao encarar a morte. O lembrete criado por você molda a sua consciência e seu modo de viver em momentos onde precisa dar ânimo a si mesmo.
No filme Podemos apreciar a morte?, Karuna e eu mostramos cenas em que as pessoas desenham os círculos e compartilham seus lembretes — no Sukhavati Spiritual Care Center, uma bela nova instituição de cuidados paliativos a leste de Berlim, na Alemanha.
Friederike Boissevain, médica e PhD, oncologista e paliativista, que é minha parceira no Projeto Círculo, tentou ajudar pacientes a desenhar círculos e buscar lembretes no Hospital Universitário em Kiel, Alemanha. Ela convidou pacientes de quimioterapia que estavam em salas de espera a se juntar ao grupo. Ele diz que é melhor que os enfermeiros perguntem às pessoas se elas gostariam de participar, em vez de presumir que elas participarão.
Em 2003, na inauguração da Enso House em Whibdey Island, Washington, onde eu apresentei o Projeto Círculo, uma participante que tinha acabado de perder seu amado disse, “Eu queria que meu marido tivesse conhecido esse projeto”.
Viver além da morte
Não limite o seu “eu” a seu corpo, mente e coração. Sua aspiração, visão, amor e serviço são parte do seu ser, e essa parte vai continuar depois que você partir.
Quando Sojun Mel Weitsman Roshi faleceu em 2022, ele havia sido abade do Berkeley Zen Center por mais de cinquenta anos. Eu fui vê-lo alguns dias antes de sua morte. Ele estava sentado em um sofá, sua consciência estava clara e ele estava tranquilo. Eu levei para ele uma das minhas pinturas Zen multicoloridas de círculo, intitulada “Milagres de Cada Momento”. Ele pediu à sua aluna, Kika Hellein, que estava presente, que colocasse o círculo sobre uma prateleira. Eu lembrei Mel de nossos momentos agradáveis do passado, traduzindo juntos, por algumas décadas, textos do mestre Zen japonês do século XIII, Dogen. E ele ficou feliz que eu falei com ele sobre essas coisas. Minha visita foi breve, mas muito agradável.
Posteriormente, eu entrevistei Kika sobre a sua experiência de praticar e estudar o Zen com Mel. Ela se lembra de suas palavras quando estava diante da morte: “Eu não sinto muita ansiedade. Estou morrendo. Estou de partida. Todos fazem isso. Ninguém escapa. Isso acontece com toda pessoa que já viveu. Por que me preocupar? Foi isso que decidi quando era jovem: eu viveria minha vida até o fim, e quando fosse a hora de partir, partiria. Isso é parte da vida. Vida é a morte. E a experimentamos a cada minuto. Nós estamos aqui. No momento seguinte, não estamos. E isso acontece a cada momento. Como encontramos nossa liberdade em cada momento?”. Uma atitude de um verdadeiro mestre Zen.
Durante sua vida, Mel ele não perdia uma chance de falar sobre o seu professor, Shunryu Suzuki Roshi, que seguia muito vivo em sua mente. Eu sei que Mel seguirá vivo no meu coração, e no de muitas outras pessoas também.
Densidade de alegria
“Sensei, qual é a diferença entre curar e sarar? Você poderia me dizer?”*, meu psiquiatra, Phil, me perguntou certa vez.
Ele é um artista marcial de alto escalão, e eu estudei Aikido com seu fundador, Morihei Ueshiba, na única vez em que ele ensinou no Japão, logo após a Segunda Guerra Mundial. Por isso, Phil me chama de “sensei” (mestre). Phil é um amigo e médico, então eu o chamo de “meu psiquiatra”, embora eu não seja seu paciente e não tenha um problema mental, ao menos não um que interfira com a minha vida. Minha esposa não gosta quando me refiro ao Phil dessa maneira, mas eu digo a ela, “Eu sou um artista maluco e o Phil poderia ser o meu médico.”
“Você é um médico, e eu sou ninguém. Você deveria saber a resposta melhor do que eu”, eu respondi ao Phil. “Mas já que está perguntando, deixe-me dizer o que eu penso: Curar (curing) é a remoção ou redução de um problema. Sarar (healing), por outro lado, é recuperar a integralidade de corpo, coração e mente. Mesmo que você continue doente e o problema seja incurável, você pode ser grato, amoroso e estar plenamente vivo. Isso é sarar.”
Assim, quando o médico diz, “Nós tentamos tudo que era possível, mas nada mais funciona. Precisamos te encaminhar para um médico de cuidados paliativos”, não há mais chance de curar a sua doença. Ainda assim, você ainda pode sarar. Você pode continuar a ter frescor e juventude.
Há várias maneiras de prolongar a sua vida. Mas chega um momento em que nada mais funciona. Seu médico pode dizer que você tem mais dois meses de vida, um mês, ou cinco dias. Os dias restantes podem ser finitos.
Você pode, porém, multiplicar sua longevidade positiva aumentando a densidade de alegria. Por exemplo, quando em meio a uma experiência vibrante, você pode viver um dia como se ele fosse dois dias, três dias, ou mais. De fato, poderíamos imaginar uma fórmula: longevidade positiva = tempo x densidade de alegria. Há um limite para o desenvelhecimento, mas não há limite para ampliar a sua longevidade positiva.
Ampliar a densidade de alegria é uma arte. Em certo sentido, não há limites para essa arte. Desse modo, dentro de um período limitado, você pode viver uma vida de alta densidade, com alegria, gratidão e amor. Você pode ser jovem até o dia em que morrer de velhice. Mas não espere até o último dia. Você pode ser jovem dia após dia. Seja jovem agora mesmo com alta densidade de alegria!
Seja relaxado e sinta-se à vontade. Transforme emoções negativas como incômodo, raiva, ressentimento e preocupação em positivas, como compreensão, simpatia, perdão e equanimidade.
Seja criativo, de maneira pequena ou grande, para se sentir animado e inspirado. Pinte, cante, dance.
Não se deixe ficar isolado e solitário. Vá à igreja, a outros locais de encontro religiosos, ou medite com outras pessoas. Reúna-se com amigos. Pratique esportes e jogos.
Ajude os outros, sirva, ame e seja amado. Esse é o segredo máximo da felicidade que mantém você vigoroso e jovem.
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*Nota do tradutor: Aqui, inserimos uma distinção entre dois tipos de “cura”: curing e healing. Aquela que o Sensei descreve como healing, e que vertemos em verbo com a conjugação “sarar”, também é bem coberta por um uso possível de “curar” em português. Como o texto original emprega duas palavras e não dois sentidos de uma, optamos por fazer o mesmo em português.
Quer estudar este tema em comunidade?
Estamos seguindo juntos por 22 semanas estudando uma obra-prima de Pema Chödrön, seu novo livro Como vivemos é como morremos. Na próxima segunda, dia 25/11, vamos receber Sensei Kaz para um ensinamento sobre a morte.