A pior pessoa do mundo – Quando tudo se desfaz #2
No segundo episódio do ciclo baseado no livro Quando tudo se desfaz, de Pema Chödrön, conversamos sobre como podemos encarar nossas negatividades sem culpa, com honestidade e gentileza, a partir da visão de que não há nada de errado em nós — não somos algo a ser resolvido ou consertado.
Recebo muitas cartas da “pior pessoa do mundo”. Às vezes, essa pior pessoa está envelhecendo e sente que desperdiçou a vida. Às vezes, é um adolescente que pensa em suicídio e está procurando ajuda. Pessoas que causam a si mesmas momentos tão difíceis surgem em todas as idades, tipos e raças. O que há de comum entre elas é a falta de bondade amorosa em relação a si mesmas.
É muito triste ver como nos tornamos especialistas em causar mal a nós mesmos e aos outros. O truque está em praticar a delicadeza e soltar. Podemos aprender a encarar tudo o que surge com curiosidade, sem fazer disso uma grande coisa. Em vez de lutar contra a força da confusão, podemos ir ao encontro dela e relaxar. Quando agimos assim, gradualmente descobrimos que a clareza está sempre ali. No meio do pior cenário da pior pessoa do mundo, no meio do penoso diálogo que mantemos conosco mesmos, o espaço aberto está sempre ali.
—Pema Chödrön (no capítulo “Nunca é tarde demais”, de Quando tudo se desfaz)
O vídeo e o áudio completos deste encontro estão disponíveis aos participantes do lugar. Você pode participar a qualquer momento entrando em olugar.org/desfaz.
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