COMUNIDADE – Ciclo online de encontros e práticas
De 9 de maio* a 27 de junho de 2022, com Lama Padma Samten, Padre Júlio Lancellotti, Ailton Krenak, Karambu Ringera, Moisés Piyãko, Denise Kato e Luiz Antônio Simas sobre o poder da comunidade
*Importante: o ciclo já começou, mas metade da comunidade acompanha pelas gravações, então você pode entrar a qualquer momento e seguir conosco, sem problema algum!
“Nas comunidades e através delas reside a salvação do mundo. […] Uma comunidade é a reunião de indivíduos que aprenderam como se comunicar honestamente uns com os outros, cujos relacionamentos são mais profundos que suas máscaras de compostura, e que desenvolveram o compromisso significativo de alegrar-se juntos, lamentar juntos e de deleitar-se uns nos outros, transformando em suas as condições dos outros.”
M. Scott Peck
(The different drum: community making and peace, citado por bell hooks em Tudo sobre o amor)
Todos os nossos problemas atuais derivam de uma corrosão do tecido das relações e do senso de comunidade. Quanto mais isolados, mais sentimos que não dá para mudar esse mundo. Quanto mais isolados, mais precisamos produzir, comprar, explorar, conquistar algo que teríamos naturalmente da própria riqueza da comunidade e da vida. O resultado vemos por toda parte: sofrimento mental, desigualdade social e destruição ambiental.
Se há uma única coisa hoje que todos nós temos a responsabilidade de fazer é essa: comunidade. Não só fazer: pensar, viver, estudar, praticar, sonhar, se sentir, se alegrar, nascer, morrer… em comunidade.
Comunidade é só “coisa de hippie” que mora junto? O que faz as pessoas se juntarem e trabalharem com energia? Como sentar em roda, ouvir uns aos outros e sonhar mais coletivamente? Como podemos nos organizar melhor? Como viver de modo a constantemente ganhar aliadas, parceiras e amigas verdadeiras? Como direcionar nosso tempo e nossos talentos para o florescimento da própria comunidade e não de corporações sem face? Como fortalecer as redes compassivas que estão cuidando desse mundo?
Convidamos grandes seres para nos conduzir por 8 semanas a partir de maio: Padre Júlio Lancellotti, Lama Padma Samten, Ailton Krenak, Karambu Ringera, Moisés Piyãko, Denise Kato, Lia Beltrão e Luiz Antônio Simas. Será online e em uma comunidade com cerca de mil participantes de todos os estados do Brasil e de 20 países.
Veja abaixo como será e convide pessoas queridas. Que esse ciclo te ajude a agir mais em rede e a se sentir ainda mais parte de algo maior.
Convidamos grandes seres para conversar conosco e sugerir práticas
Ficamos muito honrados com cada “Sim” que recebemos ao convidar esses grandes professores. Agradecemos cada participante do lugar que torna possível fazermos esses convites em nome de toda uma comunidade.
Lama Padma Samten
Lama Padma Samten (Alfredo Aveline) foi professor de física quântica de 1969 a 1994 na UFRGS. Em 1986 fundou o Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB), com sede em Viamão (RS) e centros de prática e retiros em todo o país. Em 1993, foi aceito como discípulo por Chagdud Tulku Rinpoche e em 1996 foi ordenado lama.
Desde então, Lama Padma Samten viaja pelo Brasil para oferecer palestras, retiros, estudos e práticas que integram os ensinamentos budistas e o treinamento da mente à vida cotidiana e às diversas áreas do saber, como educação, psicologia, economia, administração, ecologia e saúde.
Participou conosco do SIM 2021 (“A mente da primavera”) e dessa vez vai nos ensinar sobre a sabedoria das redes compassivas, que manifesta há décadas ao orientar as escolas Vila Verde (Alto Paraíso de Goiás – GO) e Caminho do Meio (Viamão, RS), comunidades de prática, centros urbanos e aldeias por todo o Brasil — nas quais seus alunos e alunas exploram práticas contemplativas e meios hábeis que podem mudar o mundo, como agrofloresta, bioconstrução, educação para a felicidade, preservação e reflorestamento da mata antiga, valorização das tradições dos povos originários e outras abordagens orgânicas de arquitetura, geração de energia, tratamento biológico dos efluentes e alimentação equilibrada.
Entre seus vários livros, para aprofundar na sabedoria das redes compassivas, recomendamos Mandala do Lótus e Relações e Redes.
“Quando os sonhos são coletivos e nós vamos nascendo de modo positivo uns para os outros, a energia surge e vamos nos colocando em marcha. Vamos andando. […] Ser capaz de se auto-organizar é reencantar a vida.”
—Lama Padma Samten
Padre Júlio Lancellotti
Padre Júlio Lancellotti é pedagogo e presbítero católico. É o líder espiritual da paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, em São Paulo. Também é responsável pelas missas realizadas na capela da Universidade São Judas Tadeu, situada na mesma rua.
Nos anos 80, participou com Dom Luciano Mendes de toda a fundamentação da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo. Participou dos grupos de fundação da Pastoral da Criança e colaborou na formulação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em 1990, foi um dos fundadores da Comunidade Povo da Rua São Martinho de Lima, abrigo para moradores de rua. A comunidade possuía cozinha, lavanderia e uma pequena marcenaria destinada a realização de cursos profissionalizantes.
Atua junto a menores infratores, detentos em liberdade assistida, pacientes com HIV/Aids e populações de baixa renda e em situação de rua. Acredita que todos os seres são “como imagem e semelhança de Deus”. Nos anos 90, fundou a “Casa Vida I” a “Casa Vida II”, para acolher crianças portadoras do vírus HIV. O projeto teve como madrinha Diana, Princesa de Gales e recebeu recursos de várias organizações religiosas do mundo. Como vigário episcopal do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo, está à frente de vários projetos municipais de atendimento à população carente, como é o programa “A Gente na Rua”, formado por agentes comunitários de saúde e pessoas que já estiveram em situação de rua.
Por seu trabalho incessante, Padre Júlio foi reconhecido pela Unesco e também recebeu seu primeiro título de Doutor Honoris Causa pela PUC. Seus livros mais recentes são Tinha uma pedra no meio do caminho: invisíveis em situação de rua, Amor à maneira de Deus e Coração, amor e compaixão.
Karambu Ringera
Nascida e criada em Meru, no Quênia, a Dra. Ringera obteve seu doutorado em comunicação intercultural em 2008 pela Universidade de Denver, além de mestrado em mídia pela Universidade de Natal, África do Sul, e mestrado em estudos teológicos (com ênfase em paz e justiça) da Iliff School of Theology no Colorado. Dr. Ringera também é professora na Universidade de Nairobi, no Quênia, onde é pós-graduada em Comunicação em Massa. Recebeu diversos prêmios, como o Next Generation Leader 2015/16 (McCain Institute for International Leadership, EUA); o Life Achievement Award de 2015 (Universidade de Denver, EUA); e o African Achievers Award 2012 (Reino Unido), por seu trabalho com modelos inovadores e sustentáveis de desenvolvimento e construção da paz, direitos humanos das mulheres e programas de liderança global em todo o mundo.
Ela usou sua extensa formação acadêmica e experiência internacional trabalhando em muitos países para projetar e implementar modelos de engajamento comunitário eficaz, programas de organização de base para mulheres, modelos colaborativos de resolução de problemas, reconciliação preventiva e pós-conflito e campanhas proativas de saúde.
Karambu Ringera é fundadora e presidente da International Peace Initiatives, uma ONG que cria modelos de desenvolvimento sustentável e paz no Quênia. Ela é fundadora da casa Amani, que reuniu órfãos do HIV/AIDS e crianças vulneráveis em terras degradadas para construir uma próspera comunidade que administra uma fazenda de permacultura. Perto da casa Amani, ela também construiu Tiriji (“o lugar da abundância”), um centro de permacultura que treina pessoas da comunidade como desenvolver e sustentar projetos bem-sucedidos de soberania alimentar. Tiriji tornou-se um centro de treinamento para programas de paz e liderança.
Karambu é visionária, ativista da paz e uma força de mudança compassiva, comprometida e inspiradora para todos que a conhecem.
Ailton Krenak
Ailton Krenak é escritor, líder indígena e um dos maiores pensadores brasileiros. Seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando protestou pintando o rosto com a tinta preta de jenipapo, foi decisivo para o reconhecimento dos direitos indígenas na Constituição Federal. É Professor Doutor Honoris Causa pela UFJF e autor dos livros O lugar onde a Terra descansa, Ideias para adiar o fim do mundo, O amanhã não está à venda e A vida não é útil, pela Companhia das Letras.
Será nosso terceiro encontro com esse grande mestre! Suas duas falas nos intensivos SIM de 2020 e 2021 foram bem diferentes — uma delas virou um livreto e um ciclo de aprofundamento chamado Radicalmente vivos, inteiro disponível aos participantes — e ambas terminaram com uma sugestão de prática, que depois seguimos aprofundando ao longo de todo o ano, explorando de tempos em tempos.
O encontro com Ailton Krenak seria o último do SIM, mas o professor teve um imprevisto (precisou estar presente em sua comunidade) e generosamente reagendou para participar agora do ciclo COMUNIDADE.
Moisés Piyãko
Moisés Piyãko é um respeitado xamã do povo Ashaninka, habitante das Amazônias peruana e brasileira. Nasceu e vive na aldeia Apiwtxa, localizada às margens do Rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo, no Acre, e é, ao lado de seu irmão Benki Piyãko e o ancião Arissemio, um dos principais guardiões do conhecimento sagrado Ashaninka em sua aldeia. Ainda que seja reticente em se apresentar como xamã, é procurado por aqueles que querem se aprofundar na espiritualidade e práticas de cura tradicionais Ashaninka.
Além de seu papel espiritual, Moisés foi uma importante liderança política na demarcação de seu território em 1992. Em 2007, junto com Benki, participou da fundação do Centro Yorenka Ãtame (Centro Saberes da Floresta), um espaço de diálogo, troca e difusão de saberes da floresta entre diferentes povos indígenas. O Centro promove a troca de experiências e aprendizagens, estimula o diálogo intercultural e visa à produção e difusão de práticas de manejo sustentável dos recursos naturais. Inúmeros povos indígenas da Amazônia e de fora foram impactados pela espiritualidade e articulação política dos Ashaninka, e recorrem a eles com frequência buscando orientações.
A participação de Moisés no ciclo Comunidade vai se adequar ao pouco acesso à internet na Aldeia Apiwtcha. Iremos exibir uma entrevista de Lia Beltrão previamente gravada com ele e depois ressoar o encontro em uma conversa facilitada por Lia.
Denise Kato
Denise Kato é formada em Psicologia pela PUC-SP e treinada em meditação na tradição da comunidade zen-budista de Plum Village desde 2006. Instrutora de mindfulness certificada pela Breathworks do Reino Unido e Respira Vida (Espanha). Em 2010 foi ordenada membro da “Order of Interbeing” pelo mestre Thich Nhat Hanh e desde 2007 é facilitadora de práticas de meditação na Sangha Plena Consciência (tradição de Thich Nhat Hanh), em São Paulo. Intérprete de conferências há 25 anos, já traduziu ensinamentos de Sua Santidade o Dalai Lama, Matthieu Ricard, Lama Elizabeth Mattis Namgyel, entre outros.
Seu encontro conosco será muito especial, pois será logo após o seu retorno de um retiro imersivo de 15 dias em Plum Village, na França, onde participará das celebrações de 40 anos da comunidade! Além de fotos e relatos fresquinhos, Denise contará para nós um pouco dos princípios que guiaram a vida coletiva de Thich Nhat Hanh e também dos monásticos e praticantes leigos em Plum Village e outras comunidades em todo o mundo.
Lia Beltrão
Lia Beltrão é jornalista, editora da Bodisatva e facilitadora de processos de transformação que unem mundo interno e ação coletiva. Oferece programas vivenciais baseados em compaixão, consciência e engajamento em organizações e em cursos e formações abertas. É facilitadora do Trabalho Que Reconecta e tem um especial interesse pela contribuição de tradições contemplativas e de abordagens terapêuticas que lidam com o trauma para o campo do ativismo e da justiça social e ambiental e está em formação em Experiência Somática.
Recentemente se tornou membro da INOCHI e tem apoiado as atividades da organização em projetos de proteção da Amazônia e seus povos. N’olugar tem conduzido as atividades do “Pensamento profundo, ação eficaz”, nosso laboratório de auto-organização.
Luiz Antônio Simas
Luiz Antonio Simas é professor, historiador, escritor, poeta, compositor e babalaô no culto de Ifá.
Publicou diversos livros sobre cultura popular, carnaval, samba e Rio de Janeiro. Recebeu o Prêmio Jabuti de Livro do Ano de Não Ficção de 2016, com Dicionário da História Social do Samba, escrito com Nei Lopes. É mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já trabalhou como consultor de acervo da área de Música de Carnaval do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, e como jurado do Estandarte de Ouro, maior premiação do Carnaval carioca. Desenvolveu o projeto “Ágoras Cariocas”, de aulas ao ar livre sobre a história do Rio de Janeiro. Em seus livros, procura resgatar a memória oral da cidade, especialmente da população marginalizada.
Simas vai compartilhar conosco como se dá o tecido das relações mais fortes nas ruas, no carnaval, no terreiro, no botequim, no futebol e na cultura brasileira como um todo, e como podemos manifestar ainda mais essa inteligência coletiva, essa alegria e esse encantamento em rede, especialmente agora no Brasil. E talvez tocará uma de suas composições!
A mediação dos encontros será de Lia Beltrão, Gustavo Gitti, Fábio Rodrigues, Geovana Colzani e Daniel Cunha. No encontro com a Dra. Karambu Ringera, haverá tradução consecutiva para o português, pela querida Jeanne Pilli.
Teremos também um encontro no qual vamos compartilhar alguns lembretes para fazer comunidade, a partir de nossa experiência em seguir junto com as pessoas desde 2013.
“Não há vida sem os outros. Eu acredito que uma das maiores perdas da vida moderna é essa nossa sensação de que não existe uma comunidade coerente. Nós pertencemos uns aos outros. Nós realmente precisamos compreender e vivenciar isso. Quando não nos sentimos em comunidade, nossa vida é solitária, quebrada, isolada, sem apoio e sem amor. A vida é a experiência de participar de tudo.”
Roshi Joan Halifax
(no ensinamento que nos ofereceu no fim do ciclo “Mãos e olhos”)
Quando e como será
Quando: de 9 de maio a 27 de junho de 2022. A maioria dos encontros acontecem às segundas, das 19h30 às 21h30 (horário de Brasília), via Zoom. Os encontros com a Dra. Karambu Ringera e com o professor Ailton Krenak acontecerão no domingo, às 10h. Não há problema algum se você não conseguir acompanhar ao vivo. É tudo gravado e os vídeos ficam disponíveis em uma página especial com materiais de apoio, práticas sugeridas, meditações guiadas e espaço de relatos.
Como: a cada semana, teremos uma palestra online ao vivo (que será gravada e ficará disponível na íntegra), um material de apoio e uma prática para experimentarmos coletivamente. Depois do COMUNIDADE, vamos seguir assim por todo o ano, com outras práticas, meditações guiadas e ciclos de estudos em comunidade, toda semana.
Quer participar?
A participação no ciclo é inseparável da participação na comunidade do lugar. A cada semana, além do encontro principal, temos meditação ao vivo nas manhãs de silêncio (gravadas para você praticar a qualquer momento) e rodas do “Pensamento profundo, Ação eficaz”, nosso laboratório de autoorganização. Apostamos em continuidade e em comunidade, não em ações isoladas e pontuais.
Ao longo dos últimos anos oferecemos diversos ciclos de aprofundamento (como os mais recentes SIM 2022, “Quando tudo se desfaz” e “Vida e morte”) e estudos anuais por pelo menos 12 semanas — já estudamos os livros Um coração sem medo, Quando tudo se desfaz, O poder de uma pergunta aberta, A lógica da fé e À beira do abismo. Todos os vídeos, áudios e materiais desses ciclos, intensivos e estudos inteiros seguem disponíveis para quem entrar agora.
Se você já participa do lugar, é só colocar na agenda e relaxar. Se participava e deu um tempo, é só voltar.
Se deseja entrar no lugar para participar do ciclo COMUNIDADE, veja abaixo como funciona. O intensivo é mais um dos movimentos que fazemos de modo contínuo para apoiar o florescimento das pessoas.
Convide uma amiga
Temos percebido que muitas pessoas que participam da comunidade estão convidando amigas e parentes, pois facilita ter alguém próximo imerso nas mesmas práticas e contemplações. Portanto, se quiser potencializar seu aprofundamento, sugerimos que você convide duas pessoas próximas para o intensivo. Nossa transformação só vai se tornar natural e contínua se a rede ao nosso redor mudar também.
Além disso, estamos em um ano importantíssimo para o futuro do Brasil. Vamos precisar de muita clareza, compaixão, entusiasmo, magnetismo e poder de organização para mobilizar as transformações que tanto sonhamos.
É só ligar para a pessoa ou enviar o link para essa página: olugar.org/sim
Se preferir, você pode dar de presente: olugar.org/presente
O que é o lugar?
O lugar é uma comunidade online para pessoas dispostas a fazer o trabalho (diário, paciente e às vezes sujo) da transformação. Cada pessoa é desafiada a se familiarizar com seu mundo interno e investigar diretamente, colocando à prova da experiência: Como a gente se transforma, pra valer, sem oba-oba ou fogos de artifício, com o pé no chão do cotidiano? O que é felicidade genuína? Como aproveitar os problemas nos relacionamentos, no trabalho, nas finanças, na vida em geral, em um caminho de florescimento humano? Como viver mais em comunidade?
Uma prática por semana, todos juntos
Cada vez mais desconfiamos de ações isoladas e pontuais, de epifanias e oba-oba. Apostamos em continuidade, em praticar e tornar vivo o que já estamos cansados de entender. A cada semana, todos os participantes do lugar se juntam para experimentar uma prática e conversar sobre suas experiências, afinal estamos sofrendo do mesmo adoecimento coletivo: ansiedade, depressão e falta de sentido, ciúme e carência, raiva e competição…
“Comunidades alimentam a vida — não as famílias nucleares nem o ‘casal’, e tampouco a dureza individualista. Não há lugar melhor para aprender a arte do amor que numa comunidade.”
bell hooks (tudo sobre o amor)
Para você entrar e participar do lugar
O lugar é uma empresa bem pequena (veja quem somos). Somos sustentados pela generosidade direta dos participantes, que se alegram em apoiar esse trabalho e tornam possível tudo o que organizamos e oferecemos ao longo de todas as semanas do ano, desde 2013.
Para entrar e participar, o valor é R$ 125* por mês, via cartão de crédito. A liberação de acesso é imediata e você pode cancelar a qualquer momento. Para entrar via cartão de crédito, clique abaixo.
Se preferir depósito bancário (demora 2 dias), clique aqui. Se você fala português, mas não é brasileiro (não tem CPF), escreva para nós: coordenacao@olugar.org
*Se você você sentir que esse valor não se adequa à sua realidade (especialmente se estiver em situação de vulnerabilidade social), não deixe que dinheiro seja um obstáculo. Isso só é possível pela generosidade de todos os participantes atuais. Preparamos uma página especial para você pedir o apoio da comunidade.
Nos vemos no lugar. Será um prazer seguir mais junto de você!