Vida ou economia
O grande embate de nosso tempo é entre a inteligência do capital e a inteligência da vida.
Um jeito de checar isso no cotidiano prático: ver quem está nos provendo do essencial, ou ainda, quem queremos que proveja nossas filhas e filhos de, por exemplo, saúde, cura, educação, transporte, informação, arte, afeto, relações, alimentação, natureza, espaços físicos, espaços virtuais, lazer etc.
Ao sermos providas pelas corporações ou instituições comprometidas com a sustentação do crescimentismo econômico, nós estamos nas mãos do processo econômico.
Ao sermos providas por pessoas, pela natural generosidade das redes comprometidas com o cuidado e sustentação da vida, nós estamos nas mãos da vida.
Se estamos nas mãos da economia, nós vamos perecer.
Porque, como explica o Lama Padma Samten e Sua Santidade o Dalai Lama, entre tantas e tantos seres de sabedoria:
O que sustenta o mundo não é a economia.
O que sustenta o mundo é a compaixão.
Primeiro, a vida. Depois, as abstrações sobre a vida.
“Muitos de nós estão encolhendo diante dos venenos físico-sociais e das toxinas de nosso mundo. Mas a compaixão, na verdade, mobiliza nossa imunidade.”
―Roshi Joan Halifax no livro À beira do abismo
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Como atravessar a pandemia de Covid-19 e todos os outros sofrimentos que ainda teremos? Qual a mente que mais pode nos ajudar a transformar os problemas intensificados nos últimos anos, como a desigualdade social e a destruição ambiental? Sem cair nos extremos da indiferença e do desespero, do desânimo e da ansiedade, como podemos ser mais benéficos uns aos outros? Como viver de modo a naturalmente fortalecer comunidades e redes de apoio?
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Cada pessoa é desafiada a se familiarizar com seu mundo interno e investigar diretamente, colocando à prova da experiência: Como a gente se transforma, pra valer, sem oba-oba ou fogos de artifício, com o pé no chão do cotidiano? O que é felicidade genuína? Como aproveitar os problemas nos relacionamentos, no trabalho, nas finanças, na vida em geral, em um caminho de florescimento humano? Como viver mais coletivamente?
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