Encantamento e disponibilidade, com Luiz Antônio Simas

por Daniel Cunha

No sétimo encontro do ciclo COMUNIDADE, recebemos o incrível professor Luiz Antonio Simas: escritor, historiador, babalaô na linha do Ifá cubano, ogã, músico e compositor.

Simas é um exemplo da riqueza que somos quando nos abrimos para a vida ao redor, para os seres, os cantos, os ritmos, as histórias, os folguedos… É um exemplo de prática no cotidiano, de ritualização da vida, de amiudamento — essa palavra, aliás, traduz bem a essência do que representam meditação e prática, pois significa repetir e tornar frequente, além de esmiuçar.

Foi uma aula de lucidez, uma afirmação rueira da vida, um encantamento e uma grande sugestão de prática para fazer comunidade, resumida por ele em uma palavra: disponibilidade. Neste episódio, você ouve um trecho da fala inicial do professor e algumas perguntas respondidas por ele durante o encontro.

“O contrário da vida não é a morte. O contrário da vida é o desencanto. […] A gente precisa estar disponível para o inesperado, para o surpreendente, para o encontro. […] Quando eu vou para a rua, eu vou com essa disponibilidade de me encruzilhar. […] Eu ritualizo a minha vida. […] Eu me assombro ainda com as coisas. Eu me assombro com o balcão do botequim, com a criança pulando amarelinha na praça…”.

Luiz Antônio Simas, no encontro do ciclo COMUNIDADE

A fala completa você encontra no canal do YouTube do lugar. Você pode participar a qualquer momento e as informações estão em olugar.org/comunidade

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